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Na série "Comentários" integrantes do OIMC publicam textos curtos (3 páginas em média) em formato livre e de opinião sobre temas da conjuntura climática nacional e internacional.
Tendo em consideração o contexto do regime internacional das mudanças climáticas e as disputas políticas e econômicas existentes entre os países do Norte e do Sul Geopolíticos, a presente pesquisa tem como objetivo analisar as dinâmicas nos processos de tomada de decisão a partir desses tensionamentos, verificando o compromisso dos países a partir da ótica dos princípios das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas” e do poluidor pagador. A intenção é verificar também como os países assumem responsabilidades dentro do regime e se houve um grau maior de comprometimento a partir do Acordo de Paris.
A partir de uma perspectiva sistêmica, considerando o caráter cada vez mais emergencial das mudanças climáticas e a transição rumo a um modelo de desenvolvimento sustentável, no qual a China busca posicionar suas companhias como líderes globais em um cenário de reconfiguração da acumulação capitalista, o objetivo do projeto consiste em examinar o avanço da cooperação chinesa na América Latina nos projetos no setor de energia renovável.
Este projeto de pesquisa objetiva analisar como estratégias de atores interessados no avanço da fronteira agropecuária na Amazônia fazem frente a políticas ambientais e climáticas de redução do desmatamento no país. A hipótese principal da pesquisa é de que esses atores, embora por vezes adotem estratégias discursivas de adesão à agenda climática, praticam obstrução e protelação de políticas ambientais e climáticas de redução do desmatamento por meio de ações coordenadas com agentes políticos, empresariais, acadêmicos, midiáticos e da sociedade civil, em níveis municipal, estadual, nacional e transnacional.
O trabalho se propõe a analisar os efeitos da Convenção de Ramsar sobre os sítios de conservação brasileiros incluídos dentro do acordo, sua administração e proteção, bem como a atuação dos diferentes atores nos mais diferentes níveis, policy-makers, ONGs, mundo empresarial e sociedade civil. Busca-se atentar também para importantes ações de proteção e preservação ambiental, legislações e ações de educação ambiental para a sociedade sob influência da Convenção.
Este projeto propõe investigar como a sociedade civil brasileira se mobiliza em torno das mudanças climáticas. Nossa hipótese é de que este fenômeno é um acontecimento ético-político novo, representado na ideia do Antropoceno e atravessado por diversas contradições, que produz a necessidade de um fazer político singular e que se expressa em duas dimensões igualmente importantes: por um lado, na formação de novas formas de ativismos, intitulados de ativismos climáticos; e, por outro, numa reorganização dos movimentos sociais tradicionais, que passam a incorporar a questão climática em seus repertórios.
O presente projeto visa a analisar a formulação da política externa no tema de mudanças climáticas, buscando entender o papel de atores como o parlamento, os governos subnacionais e as organizações da sociedade civil (OSC), em três governos que adotam posicionamentos Pretende-se compreender se existiu e como se deu a atuação de tais atores estatais e não estatais nessa agenda ao longo desses governos. Para tal, serão utilizadas fontes como documentos e discursos oficiais, reportagens, e informes elaborados pelas OSCs, pronunciamentos que tratem de ações paradiplomáticas, além da realização de entrevistas semiestruturadas com informantes-chave.