No contexto das atuais mudanças climáticas, a intensificação do aquecimento global e dos eventos extremos é um problema ao mesmo tempo científico, teórico, político econômico, ambiental e educacional.

Por mais que a ecologia política nos permita entender novas relações entre os humanos e a natureza, é somente a partir do Antropoceno que essas relações atingem limites intransponíveis, já que a sociedade humana passa a ser reconhecida como um agente geológico e estruturante, confrontado com a necessidade de impreteríveis transformações em sua organização econômica fóssil, extrativista, poluidora e desigual.

Enquanto a ciência constata que o futuro da espécie humana (e de outras espécies) está em xeque, as políticas ambientais precisam instituir novos valores indispensáveis para responder aos desafios climáticos. Torna-se inevitável reformular o que significa desenvolvimento, prosperidade, abundância, liberdade e justiça.

Buscando traduzir a problemática climática em agendas de pesquisa para as Ciências Sociais, a equipe do OIMC reunirá mais de 20 pesquisadores de renome internacional, entre especialistas brasileiros e estrangeiros, para apresentar a diversidade dos desafios e das estratégias necessárias para lidar com o fenômeno, em cinco mesas programadas para os dois dias do evento.

Inscritos no seminário Antropoceno, Mudanças Climáticas e Ciências Sociais no Brasil receberão certificados de participação emitidos pela organização.