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Seminário Emergência Climática e Defesa, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército

No dia 25 de novembro de 2025, terça-feira, o Observatório Interdisciplinar das Mudanças Climáticas promove, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (PPGCM/ECEME), o Seminário Internacional Emergência Climática e Defesa: COP 30 e impactos para as Forças Armadas. Oferecido presencialmente na sede da Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME), na cidade do Rio de Janeiro (Praça General Tibúrcio, nº 125 – Urca), entre 8h e 18h30, o evento reúne especialistas de diversos campos de estudo em cinco conferências com o propósito de discutir como a política de defesa do Brasil pode ser formulada e implementada para enfrentar os crescentes desafios ambientais, principalmente diante do processo de securitização do regime internacional das mudanças climáticas.

Após uma abertura institucional apresentada pelos professores Rubens de S. Duarte (ECEME) e Ana Paula Tostes (UERJ), o seminário se inicia com uma palestra magna ministrada pela internacionalista britânica Rita Floyd (Universidade de Birmingham), com a participação do Prof. Pablo Saturnino Braga (DRI-UERJ) como debatedor. O restante da programação conta ainda com mesas conduzidas pelos pesquisadores do OIMC Bruna Bataglia (IESP-UERJ), Letícia Britto dos Santos (IESP-UERJ) e Luan Werneck-Costa (UERJ). As inscrições para participar do evento estão abertas até o dia 20 de novembro.

Confira a programação completa abaixo:

O Brasil é um ator necessário na agenda internacional do clima. Além de sua escala (territorial, demográfica e econômica), o país é um dos cinco maiores emissores mundiais de gases responsáveis pelo efeito estufa, bem como tem em seu território a maior floresta úmida do mundo: a Amazônia. Não por acaso, o governo brasileiro entendeu que seria pertinente realizar a COP 30 no Brasil, trazendo para o seu território negociações de normas internacionais que vão, inevitavelmente, impactar a autonomia do país. Um protagonismo diplomático que é tradição brasileira, como demonstrado na ECO-92 e na Rio +20. Assusta, entretanto, que apesar dos fatos anunciados anteriormente, não há no Brasil uma clareza sobre os impactos da emergência climática na política de defesa (muito menos na atuação das Forças Armadas). Com a COP 30 no horizonte, torna-se imprescindível discutir os interesses nacionais brasileiros e as consequências da securitização do clima.

O Seminário Internacional Emergência Climática e Defesa: COP 30 e impactos para as Forças Armadas é uma organização do Observatório e do PPGCM/ECEME, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).